Convenhamos, a Ciência não tem freio e muito menos um número de marchas. Se a cada ano, a capacidade de avanço tecnológico dobra, com que velocidade, nós nos afastamos da nossa humanidade?
É controverso publicar uma reflexão ‘contra’ tecnologia em um perfil de uma empresa que trabalha e respira o assunto. Nós sabemos.
Mas Será Mesmo?
Nós não seríamos as primeiras vítimas do consumo e reflexo de poder construir e lidar em quase todas as horas do dia, com as ‘facilidades’ do que produzimos?
É um assunto clichê, mas necessário. Claro que deixamos de ler por ser muito mais fácil dar play no Netflix. Claro que deixamos de cozinhar por ser muito mais fácil – e às vezes até mais barato – pedir delivery.
Deixamos de sentir necessidade de conexão olho no olho porque estamos ‘falando’ o tempo todo pelos apps de comunicação. Veja bem: falando, não conversando.
Ao longo dos últimos anos, inúmeros transtornos psicológicos que são acentuados pelo uso de redes sociais, vêm sendo nomeados. E eles aparecem com mais frequência do que é possível descobrir o tratamento.
Obviamente que Avanço Tecnológico é uma lâmina de dois gumes. A Vacinação da Covid-19 só foi possível em tempo recorde, devido à tecnologia. Veremos doenças serem erradicadas cada vez com mais velocidade e eficácia. Problemas de locomoção, diagnósticos precoces de enfermidades gravíssimas serão feitos ainda no ventre materno.
Em alguns poucos anos, um câncer será resolvido como um resfriado. Um pouco mais adiante, estaremos viajando normalmente pelo sistema solar, como hoje é fácil ir para o Japão. Aliás, ir para o Japão será também fácil como chamar um Uber.
O questionamento que trazemos hoje é: estamos, como humanidade, preparados para esses Adventos?
Como será o Mundo do Amanhã: Mais controle, menos sofrimento, mais futilidade, menos Espiritualidade? Não sabemos.
Podemos apenas cumprir o papel de tentar controlar o equilíbrio em cima dessa estrada que expande à velocidade da Luz.