Na história da Internet, os últimos 10 anos foram revolucionários.
Passamos de meros espectadores para co-dependentes da tecnologia. Das crianças aos idosos.
Olhe para os lados e verá alguém com a cara enfiada em um smartphone.
O tempo todo.
Existem alguns artigos famosos da Harvard Business Review, a respeito da receita gerada para negócios a partir da retenção de clientes e toda a importância da retenção. São artigos de 2012/2013. E eles ainda continuam sendo sistematicamente usados – e citados – como parâmetro por muitas empresas.
Nós vamos contar algo que apesar de óbvio, precisa ser dito:
Retenção não é nada mais, nada menos do que o BÁSICO em 2022.
Atenção é a moeda mais valiosa do planeta, e a corrida do ouro moderna é sobre fisgar o tempo que sobra dos usuários fora dos 3 ou 4 players que dominam 80% do mercado.
E qual é o próximo passo?
Todos se perguntam o mesmo, nós também.
Talvez humanizar mais e mais as experiências seja uma das respostas. O jeito mais simples de fazer isso é ouvindo os usuários.
Então precisamos atender todos os pedidos?
Não. Não precisamos e nem podemos.
Mas podemos sugerir passos que funcionam tanto para reter, quanto para surpreender e fidelizar:
– Foque na remoção de fricção dos processos e simplifique ao máximo a experiência de uso.
– Metrifique atentamente o uso para entender como cada parte ou funcionalidade do seu produto retém usuários, focando sempre naquelas que possuem uma retenção maior.
– Não espere todas as respostas partindo dos números, use conversas exploratórias com usuários para aprofundar determinados pontos.
– Busque associar métricas que relacionem seus esforços em melhorias e novas features do seu produto com a evolução do seu cenário financeiro.
E por último, mas não menos importante:
Tome cuidado com aquilo que os usuários pedem… nem sempre é o que eles precisam.
Teste, teste, e teste! Saia daquela zona onde o olhar da equipe já está enviesado para um único lado.
Em um mundo onde tudo já foi teorizado, a prática pode ser surpreendente.