Os negócios Saas (software como serviço) estão entre os queridinhos quando o assunto são as empresas de tecnologia.
E parece algo realmente infalível: uma solução única, um único código para atualizar, nada de customizações para cada um dos clientes ou ter que lidar com pedidos específicos por parte deles.
E de fato realmente é! Não é a toa que, entre os produtos 100% digitais, os que atuam dentro do modelo Saas estão entre os que experimentam um maior crescimento e também resultados expressivos quando consideramos volume de faturamento, não sendo difícil encontrar no Brasil alguns deles que chegam a faturar mais de R$ 100M anuais.
Isso, sem falar da previsibilidade de crescimento e dos vários frameworks de desenvolvimento de produto, aquisição, vendas e retenção disponíveis na atualidade.
Mas nada é tão bom, que não possa ser melhorado. Não é mesmo?
Mirando na dor do tempo necessário para escalar empresas Saas (onde muitas vezes se faz necessário investimento de terceiros), surgiu uma vertente mais enxuta para criar negócios que possam se consolidar mais rápido, mesmo que em uma menor escala.
Seus entusiastas apelidaram esse novo modelo de Micro-Saas.
O conceito é bem simples. Geralmente, um Micro-Saas entrega como produto uma única entre as funcionalidades de outros serviços mais abrangentes, tendo como foco atender às nuances de necessidades que essa feature não contemple nas soluções padrão de mercado.
Ou seja, ele faz infinitamente melhor uma entre as muitas funções de serviços complexos, com tickets maiores e que envolvem mais pessoas na tomada de decisão sobre a contratação e o uso das ferramentas.
E o melhor: geralmente custando uma fração do preço dos produtos maiores, reduzindo muito a fricção do teste e da compra.
Um exemplo prático da máxima “dividir para conquistar”. E que faz muito sentido…